O que muitos jogadores brasileiros de "League of Legends" queriam desde o lançamento oficial do game de ação on-line (Multiplayer Online Battle-Arena ou MOBA) no país em agosto de 2012 começa a se tornar realidade nesta terça-feira (19). A Riot Games, desenvolvedora do título, lança a partir das 21h o servidor brasileiro do jogo que promete aumentar a qualidade das partidas pela internet
Paulo Fernandes, diretor da Riot Games Brasil, disse que o servidor brasileiro, localizado na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, passou por uma extensa fase de testes antes de ser disponibilizado ao público. "Abrimos para alguns jogadores testarem o novo servidor, e percebemos que a latência da conexão é bem menor. Quando lançamos o game no Brasil, usamos um servidor localizado em Miami, nos EUA. Após muitos testes, nos foi passado por eles que a qualidade do jogo aqui seria a mesma dos gamers nos Estados Unidos, o que na prática não aconteceu. Vimos que os jogadores estavam com 'ping mais alto' desde a fase 'beta' [de testes]"
Quando o título foi lançado no Brasil, os jogadores reclamaram do "ping" do game, considerado alto por eles. "Ping" é o termo para a latência da rede – o tempo que leva para que um pacote de informações trafegue até o destino e volte. Se latência for alta, o jogador terá um game que não responde aos comandos em tempo real.
O servidor usado desde o lançamento, embora dedicado ao jogador brasileiro, se localizava em Miami, o que provocou uma latência alta e, com isso, uma queda na qualidade das partidas pela internet do game.
Com o novo servidor, a Riot Games espera que o "ping" seja baixo, oferecendo partidas de qualidade aos jogadores.
Desde o lançamento do game no Brasil, o executivo afirma que a empresa estudou outros meios de contornar o problema. "De agosto a outubro de 2012, procuramos servidores de qualidade em outros países da América do Sul para tornar o serviço viável. Fizemos um processo de pesquisa até encontrar o data center localizado em São Paulo. Encontramos uma empresa que atende a Riot Games em outros países e que poderia oferecer as mesmas condições".
Para os jogadores, a migração para o servidor nacional, segundo Paulo Fernandes, será automática e eles não precisarão fazer nada. "O login [a conexão do jogador com o game] é feita nos Estados Unidos e, de lá, ele é levado para o servidor do game, onde ocorrerão as partidas on-line. Isso não mudará com o novo servidor".
O servidor de Miami, pelo menos até esta sexta-feira (22) ficará no ar para servir de back-up no caso de o servidor brasileiro apresentar algum tipo de problema ou de instabilidade. A Riot Games Brasil ainda vai estudar o que fazer com o data center norte-americano, mas ele pode ser um back-up permanente.
Crescimento expressivo
De acordo com Paulo Fernandes, em seis meses de operação oficial no Brasil, "League of Legends" tem a sexta maior comunidade de jogadores do mundo. O executivo acredita que nos próximos meses, o país pode alcançar a quinta ou até a quarta colocação. "É bastante difícil superarmos China, Taiwan e Coreia do Sul em número de jogadores, mas podemos crescer bastante ainda", conta. "Com 16% dos jogadores de games em PCs no Brasil, esperamos poder dobrar este número nos próximos meses. Acredito que os próximos quatro ou cinco anos serão os anos de outo de 'League of Legends' no Brasil.
De acordo com Paulo Fernandes, em seis meses de operação oficial no Brasil, "League of Legends" tem a sexta maior comunidade de jogadores do mundo. O executivo acredita que nos próximos meses, o país pode alcançar a quinta ou até a quarta colocação. "É bastante difícil superarmos China, Taiwan e Coreia do Sul em número de jogadores, mas podemos crescer bastante ainda", conta. "Com 16% dos jogadores de games em PCs no Brasil, esperamos poder dobrar este número nos próximos meses. Acredito que os próximos quatro ou cinco anos serão os anos de outo de 'League of Legends' no Brasil.
Sobre competições, Fernandes acredita que o Brasil "ainda não está maduro para ter uma "Season 3", temporada de competições do game que ocorre nos Estados Unidos, por exemplo. Mas a Riot Games manterá o investimento e as competições por aqui com participação de ciberatletas brasileiros e de outros países.
"Nossa ideia é trazer o mesmo formato da liga profissional de e-sports que existe nos EUA e na Europa, mas isso depende da maturidade deste mercado, se existe jogadores profissionais que levam o e-sport seriamente, se patrocinadores estão interessados em investir. Se ficar só com a Riot Games mantendo este ecossistema será muito difícil. Para 2013, apostamos, também, em competições com jogadores amadores e com ligas regionais.
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